segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Goodbye, 2012!


    Se vestir roupa preta te faz bem, se dançar funk te faz bem, se ouvir Restart te faz bem, se gostar de homem ou de mulher, ou até dos dois te faz bem, se usar uma tatuagem te faz bem, se usar um alargador ou uma roda de bicicleta na orelha te faz bem, se, sei lá, dar pra um cavalo te faz bem, na boa, faça. Faça, e não ligue pra o que os outros vão dizer sobre isso. Porque aprenda, eles SEMPRE, SEMPRE, SEMPRE vão ter algo a dizer. Então que diferença faz, não é mesmo?

    Vamos começar um novo ano fazendo tudo que gostamos, tudo que queremos fazer, tudo que sempre tivemos vontade. Vamos ser quem nós realmente somos, e não quem eles querem que nós sejamos. Vamos, sei lá, conversar com quem nós sempre quisemos, procurar amigos antigos de quem nós sentimos falta, e vamos ligar o foda-se pra população. Porque ninguém aguenta ver alguém mais feliz. 
    Ninguém quer te ver em cima. E por isso, vão querer te derrubar. Vão tentar te derrubar. Podem até conseguir um  dia... mas nunca abaixe a cabeça pra filho da puta algum!


    E lembre-se, não é 2013 que tem que mudar, é você! Você tem que ser a mudança. Pense nisso.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

És um senhor tão bonito, tempo, tempo...


   Sophia nunca conheceu alguém que a achasse boa o bastante. Mas chegou a acontecer á alguns anos atrás. Conheceu uma pessoa que a amou pelas suas qualidades, e principalmente pelos seus defeitos. Era difícil encontrar alguém assim, em uma época tão complicada. Época em que era difícil acreditar nas pessoas, nas suas atitudes e na sua fidelidade. Mas, aconteceu.
   Aconteceu, e ela já não sabe mais se quer que continue acontecendo. Sophia é como um corpo de mulher e cabeça de adolescente. Onde todos os seus pensamentos são confusos. Onde as histórias do passado ainda não tiveram fim. Onde ela quer colocar um fim - pelo menos nas historias mal resolvidas... e quantas histórias mal resolvidas!
   Mas afinal, Sophia tenta de novo ou desiste de vez?

Há algo errado no paraíso, parte 2


   Já ouvi várias vezes ah-como-você-lida-bem-com-as-coisas. Não, não lido. Sou péssima em lidar “com as coisas”. Sou ciumenta com coisas bobas, impulsiva pelo menos uma vez por dia, leio bula de remédio e depois acho que tenho aquele bando de sintomas, meu dedão do pé não é bonito, quero tudo do meu jeito e minha cabeça é muito, muito dura. Não sou uma musa, uma diva, uma entidade, uma mestra. Sou uma pessoa. E de vez em quando sou uma pessoa péssima. Péssima mesmo. De vez em quando morro de vergonha de mim. E se eu fosse você morreria de vergonha de mim também. Amo muito, tudo é muito, tudo é exagero, tudo é demais. Inclusive as dúvidas e as dores. Não sou a salvação de ninguém. Nem a minha.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Há algo errado no paraíso.



   Antes eu achava que todo mundo era meu amigo. Um dia, depois de muito sentir um gosto amargo e horrível na boca, descobri que muita gente queria me ferrar. Sim, as pessoas querem (e vão, me desculpa, mas vão) te ferrar. Tem amigo que não suporta te ver feliz. Tem conhecido que não aguenta ver o teu sucesso. Tem amigo que não gosta de ver que o teu relacionamento está dando certo. Tem parente que sente um ciúme trouxa. Tem gente que não sabe o que é gostar. Tem gente que não respeita nada.
   Acredito no seguinte: o olho das pessoas que gostam de você sempre vai brilhar quando alguma coisa boa te acontece. Se ele não brilha, meu amigo, "há algo errado no paraíso".